francesinha regaleira 5

The Story Behind Portos Francesinha

Esta quinta-feira, 1 de julho, voltou a ser possível provar a original francesinha. O molho tem muitas variáveis, mas o tomate faz sempre parte, assim como a cerveja, cebola, louro, salsa e picante. As batatas fritas também são, na maioria dos sítios, pedidas à parte. Existem ainda as variantes, mais recentes, com carnes brancas e até há vegetarianas.

O que dizem os detentores da receita é que leva cerveja, tomate e malagueta. Assim, selecionamos algumas das receitas consideradas que reproduzem (quase) fielmente a receita original. Poucos conhecem os segredos da receita original do molho de francesinha, mas temos para si algumas das receitas mais semelhantes (e praticamente com o mesmo sabor). A linguiça é disposta no topo do prato e, a par do tradicional bife, ainda conta com carne assada. O melhor nome que lhe surgiu terá sido a francesinha”, explica Francisco Passos. Outra novidade que vai encontrar em exclusivo no restaurante A Regaleira é um cerveja artesanal criada de propósito para harmonizar com esta francesinha única e com o seu molho.

  • Ora, portanto, podíamos descrever a mulher francesa comosendo mais picante em comparação com a mulher portuguesa, tendo então mais aver com o molho da francesinha de origem ultra picante.
  • Talvez farto da vida no estrangeiro,voltou para Portugal e veio parar à Regaleira a convite do meu avô AntónioPassos.
  • Fizeram da Regaleira um restaurante dealta, sempre em vista a cozinha tradicional portuguesa e o atendimentoclássico.
  • “Somos convidados para todos os festivais, porque a origem do prato é consensual, mas nunca vamos a nenhuma.

Reza a história que foi aqui que nasceu a mítica francesinha. O restaurante A Regaleira abriu as portas em 1934, começou a servir francesinhas em 1952 e manteve-se sempre na mesma família. Acabaria por encerrar em Maio de 2018, após negociações com um grupo hoteleiro, mas os proprietários d’A Regaleira não perderam a esperança de devolver o histórico restaurante à cidade. Fato ou folclore, a verdade é que a francesinha conquistou os portuenses. Daniel David da Silva acabou por se reformar e regressar à sua terra natal, mas a criação dele ganhou vida própria.

Mar agitado provoca estragos de Norte a Sul, mesmo assim há banhistas que arriscam

O restaurante A Regaleira manteve-se como a “casa-mãe” da francesinha durante décadas, ostentando francesinhas famosas no Porto o título de inventor. A seguir, para entender melhor este nascimento peculiar, vale espreitar o contexto urbano e cultural do Porto nos anos 50 – o caldeirão onde esta ideia inovadora fez sentido. Dois anos depois, Daniel David da Silva é contratado e inventa aquela que décadas depois viria a ser considerada uma das melhores sanduiches do mundo. “Ao princípio, a Francesinha era um prato servido como lanche, com um pequeno copo de suco de frutas para acalmar a picância. Só mais tarde é que começou a ser servida nas refeições”, afirma Francisco Passos.

O prato espalhou-se por todo o país – primeiro pelo norte, depois pelo resto. Cada cidade tentou replicar a iguaria portuense para matar a saudade dos estudantes e trabalhadores que se mudavam do Porto (afinal, quem prova uma boa francesinha fica fã). Em Lisboa, Coimbra e noutras cidades começaram a surgir restaurantes especializados em “Francesinha à moda do Porto”. Claro, os tripeiros dirão que fora do Porto nenhuma sabe igual – e há alguma verdade sentimental nisso. Ainda assim, a expansão tornou a francesinha um fenómeno nacional. A receita original da Francesinha ainda é a que hoje se serve na Regaleira.

Nem tudo anda bem no reino da Dinamarca: como entrou em colapso a maior empresa de energia eólica offshore do mundo?

O Regaleira nasceu em 1935 no edifício da Rua do Bonjardim, onde ainda hoje se encontra, no comando de Abrantes Jorge e Antônio Passos. Com o seu genro Antônio Passos decidindo abrir um restaurante, não se sabendo quem desafiou quem. É por isso que as outras Francesinhas não são consideradas concorrência. “Somos convidados para todos os festivais, porque a origem do prato é consensual, mas nunca vamos a nenhuma.

Contudo, pelos vistos, não somos só nós, já que a Francesinha foi eleita como uma das 50 melhores sandes do mundo. A receita original foi desenvolvida nos anos 50 por Daniel David da Silva, um funcionário da cervejaria “A Regaleira” que abriu portas em 1934. Esta é, provavelmente, uma das questões mais difíceis de responder. Mesmo assim, assumimos o desafio de preparar este delicioso e indispensável roteiro. Somos apenas consumidores comuns e não temos qualquer tipo de formação em hotelaria ou gastronómica, para além da mera perspectiva do utilizador. A Irmandade da Francesinha nunca se faz anunciar e as suas visitas são sempre incógnitas.

É aqui que se faz a verdadeira Francesinha”, mesmo que outros se possam orgulhar de ostentar cartazes a dizerem que “são as melhores”. Na sua confecção, o molho da Francesinha é picante, ou não fossem -para Daniel David da Silva – as francesas eram picantes. Mas se na Regaleira se pedir molho à Leixões, ele é servido extra-picante. Ainda assim, e sempre com a vontade de devolver à cidade um dos seus ícones, nunca perderam a esperança de reabrir.

O restaurante A Regaleira abriu as portas pela primeira vez na década de 30. Contudo, segundo reza a lenda, foi aqui que, a partir de 1952, se começou a servir francesinhas no Porto. Daniel estava emigrado em frança atrabalhar como barman num hotel de renome. Talvez farto da vida no estrangeiro,voltou para Portugal e veio parar à Regaleira a convite do meu avô AntónioPassos. Nesta altura (finais da década de 40) a Regaleira passava por umareestruturação e foi nesse sentido que o Sr. Daniel Silva foi contratado, paratrabalhar atrás do balcão de mármore com 16 lugares sentados.

Comments are Closed